O primeiro passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1816. Nesse ano, o barão alemão Karl Friederich von Drais adaptou uma direção ao Celerífero. Junto com o primeiro guidão, apareceu a “Draisiana”, bicicleta que von Drais usou para percorrer o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15 km/h, o primeiro “recorde ciclístico”. Os modelos de Drais se caracterizavam por uma série de acessórios.
Mas foi em 1820 que deu-se o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatrick McMillan adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram acionadas pelos pés, o que provoca a avanço da roda traseira. O primeiro pedal, no entanto, surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, que o instalou num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira; os pedais eram ligados à roda dianteira e o invento ficou conhecido como “Velocípede”.
Com o crescimento do número de entusiastas, as autoridades, de Paris principalmente, por volta de 1862, são obrigadas a criar caminhos especiais para os velocípedes nos parques, para que se não se misturassem com charretes e carroças. Surgiram, assim, as primeiras ciclovias, no mesmo ano em que é divulgada a primeira estatística: Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
Estas são as principais datas da história da bicicleta:
1790 – O conde francês Mede de Sivrac idealiza o celerífero, derivado das palavras latinas celer (rápido) e fero (transporte).
1816 – O barão alemão Karl Friedrick Christian Ludwing van Sauerbroun Drais, nascido em Baden, instala o guidão no “celerífero” e cria a “draisiana”.
1818 – A 5 de abril, o barão Drais apresenta seu invento no Parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum-Dijon na velocidade média de 15 km/h.
1820 Draisiana Infantil (primeira infantil do Mundo)
1840 – O escocês Kirkpatrick McMillan adapta duas bielas ao eixo da roda traseira, que serviam como pedias. No entanto, havia desconforto na pedalada e dificuldade de equilíbrio.
1855 – O francês Ernest Michaux e seu filho, de apenas 14 anos de idade, adaptam pedais à roda dianteira do velocípede, veículo que tinha como grande problema o elevado peso de 45 quilos.
1868 1ª Prova masculina com biciclos, vencida pelo inglês James Moore, Parque Saint’ Cloud Paris. 1ª Prova Feminina, ocorrida no parque Bordelais, em Paris, no dia 1º de novembro.
1875 – Nasce a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, com 200 operários, que fabricavam cerca de 140 bicicletas por ano. Cada uma era vendida, na época por um exorbitante: 450 francos.
1877 – Rouseau apresenta um dispositivo que por meio de duas correntes multiplicava o giro da roda dianteira.
1880 – Vicent, parisiense, controi a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira.
1884 – Ano cheio de acontecimentos. Na Inglaterra, Thomas Humbert inventa o quadro de quatro tubos, utilizando caixas de centro com esferas. Na Itália, o plano esportivo vai se desenvolvendo. Veloce Club de Firenze organiza a primeira corrida de bicicletas, no dia 2 de fevereiro, num circuito de 33 quilômetros. Um jovem de apenas 16 anos, van Heste Rynner, é o vencedor.
1885 – Giusepe Pasta vence a I Volta dos Bastiones, realizada em Milão, cobrindo os 11 quilómetros em 37 minutos. Nessa época, os intelectuais comentavam ser a bicicleta “mais sedutora que uma mulher”.
1887 - Invenção do pneu, James Boyd Dunlop, Irlanda.
1891 - O francês Michelin lança o pneu desmontável.
1895 – No dia 9 de outubro toda a cidade de Milão aplaude a chegada de Raffaelle Gatti, que retorna do “Tour do Círculo Polar Ártico”.
A partir daí, sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como câmbio, roda livre e tubular.
A roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista em ação, permitindo interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajetos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida.
O tubular é constituído por um invólucro de borracha e tela de Nylon ou seda, em forma de tripa, com uma câmara de ar em seu interior e uma válvula. Esse conjunto é costurado na parte interna e protegido por uma faixa de Tecido de Algodão.
O câmbio velocidade, permite o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta e o fator mais importante desse progresso técnico.
Dessa forma, até os nossos dias, a bicicleta vem sendo aperfeiçoada, em relação aos materiais empregados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc.
Unidos pela bike – Nasceu assim, o que imediatamente foi chamado: Ciclismo: “A máquina, que unida à maravilhosa natureza do homem ganha tempo e espaço”.
Foi a Inglaterra, o primeiro país que promoveu uma regulamentação ciclística, criando o “Bicicle Union”. Na Itália, a legislação sobre o ciclismo surgiu 5 anos mais tarde, com a criação da União Velocipedista Italiana.
Em 1892 na Europa foi constituída a Internacional Cyclist Association e teve sua sede em Londres, agrupando as Federações Nacionais, dos Estados Unidos, Bélgica, França, Canadá, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália. Um dos primeiros atos da ICA, foi a criação dos primeiros campeonatos do Mundo, substituindo as provas até então promovidas por entidades particulares.
Porém, somente em 1886, graças a alguns ingleses, foram organizados os primeiros campeonatos mundiais, com boa consistência e organização mais séria, na cidade de Leicester. Em 1893 devido a uma polêmica com os órgãos italianos, se fez nascer a atual UCI, União Ciclística Internacional.
fonte:http://www.vocesabia.net
Fim de ano é sempre assim. É chegada a hora de fazer a lista das 10 notícias mais impactantes, dos 10 gols mais bonitos, das 10 frases mais polêmicas, e por ai vai... Neste 31 de dezembro de 2010, mais do que terminar o ano, encerra-se a primeira década do século 21. E, para marcar a data, a equipe do EPTV.com resolveu fazer uma lista (adivinhe com quantos itens?) das inovações tecnológicas mais bacanas que surgiram no período.
A lista, obviamente, é subjetiva. Em uma década marcada por inovações a quase todo instante, fica mesmo difícil chegar a um consenso do que foi mais importante. Não nos prendemos apenas a aparelhos, mas também a tecnologias utilizadas em diversas plataformas (como o touchscreen) e também não usamos a data de lançamento como algo primordial para definir se tal tecnologia merecia entrar ou não na lista (O cinema 3D, por exemplo, já era testado no século passado, mas só agora, de fato, se tornou algo viável).
Confira a lista. Não gostou? Mande comentários sobre o que você acha que deveria estar presente.
Wikipedia
Fazer pesquisas escolares ou de qualquer outro assunto em uma montoeira de livros virou coisa do passado (alguém ai se lembra da Barsa?). Criado em 2001, a enciclopédia online modificou o jeito como se faz pesquisa no mundo.
De forma colaborativa, a Wikipedia aumenta o número de arquivos a cada dia e faz jus ao nome – wiki, em havaiano, significa rápido, célere. Atualmente, já está disponível em 272 idiomas e dialetos, com 15 milhões de artigos.
Se no começo o conteúdo disponível gerava desconfianças – já que qualquer pessoa pode publicar e/ou alterar os artigos – a estrutura atual praticamente afasta qualquer temor. O conteúdo disponível é checado rapidamente e informações falsas são rapidamente deletadas.
Ipod
A revolução provocada pelo aparelinho da Apple só é comparada, no universo musical, ao que a Sony provocou com o lançamento do Walkman, em 1979. Steve Jobs provocou um alvoroço nos Estados Unidos em 2001, com a chegada do reprodutor de mp3. O aparelho logo se expandiu pelo mundo, ganhou novas versões e dominou o mercado. Virou referência e a maioria dos tocadores digitais utilizam um menu semelhante.
A facilidade em colocar as músicas no aparelho e de manuseá-lo foram as chaves do sucesso. De quebra, a empresa lançou uma loja online de música, atraindo as grandes gravadoras, preocupadas com a pirataria. A jogada de mestre agradou os dois lados – consumidor e fabricante – e recolocou Jobs ao posto de um dos gênios da informática.
Redes Sociais
O conceito não é novo e se aplica também fora do mundo digital. Mas é inegavel que as redes sociais onlines mudaram o jeito como o mundo se comunica. E esta conexão de pessoas ao redor do globo não facilitou apenas a troca de mensagens e o compartilhamento de fotos. Em países com forte censura, o uso da tecnologia já serviu para fazer denúncias. No Brasil ou em qualquer outro lugar, clientes se unem para protestar contra um serviço.
Outros tantos serviços foram criados ou aperfeiçoados a partir das redes. As pessoas sempre pediram carona, mas o dedão na estrada foi trocado por um clique no mouse. Em outras redes, é possível aprender um idioma e até conseguir uma estadia de graça na casa de outro intenauta.
Touchscreen
A sensação de dominar a máquina fica bem mais evidente com a tecnologia. Celulares, computadores, mp3 players e tantos outros eletrônicos já utilizam o sistema. O touchscreen foi desenvolvido ainda na década de 70, mas só na última década passou a ser produzido em larga escala.
Os produtos da Apple, como o Iphone e o Ipad, “popularizaram” a tecnologia. Ter o produto ao toque dos dedos dá uma sensação tremenda ao usuário e permite o desenvolvimento de inúmeros aplicativos.
Leitores Digitais
Por aqui ainda é novidade, mas 2011 promete ser o ano da invasão dos e-readers no mercado nacional. Dispositivos já são vendidos e até fabricados no Brasil – como o Alfa, da Positivo -, mas a falta de títulos em português ainda afasta o leitor da tecnologia. No ano que vem, contudo, as principais livrarias passarão a disponibilizar títulos em português.
No exterior, o dispositivo já é popular. A Amazon, produtora do Kindle, o primeiro e-reader lançado no mercado, em 2007, já vende mais livros digitais do que os convencionais. Em três anos, a tecnologia evoluiu e elevou os e-readers a um novo patamar: os tablets, verdadeiros computadores, capazes de fazer muitas outras funções do que apenas reproduzir um livro.
Não foi o primeiro, mas simplesmente revolucionou a forma como se faz pesquisas na internet. Quem nunca soltou um “dá um google ai” quando alguém faz uma pergunta que não sabemos a resposta? De forma simples e rápida, o sistema desenvolvido por dois estudantes de doutorado de Stanford, na Califórnia, dá as respostas para praticamente tudo que necessitamos, sem banners e em milésimos de segundos.
A empresa já foi eleita a quarta melhor no mundo para se trabalhar e o site mais importante da atualidade. Depois do mecanismo de busca, ainda lançou, entre outros, o poderoso Google Earth, o Google Street View e já atua no mercado de telefonia, como o sistema Android.
Câmera Digital
Tudo bem... As primeiras máquinas surgiram antes do século 21. Mas, pelo menos no Brasil, era praticamente ver alguém com uma delas antes do ano 2000. As novas gerações nem terão ideia do que era comprar filme para câmera, escolher as Asas (ou ISO) e ter o número de fotos limitados a, no máximo, 36 cliques.
O uso das máquinas digitais mudou a forma como se fotografa (quem iria se arriscar a tirar fotos de si mesmo, de forma até meio torta, sem ter a possibilidade de conferir imediatamente e apagar, caso necessário?), a quantidade de registros (o formato digital se expandiu para diversos dispositivos, como celulares, e quase tudo hoje está registrado em fotografia) e ainda ajudou no desenvolvimento de novas tecnologias (como os porta-retratos digitais).
Wii/Kinect
O corpo é quem controla os games. Em 2006, a Nintendo ressurge no mundo dos consoles com o Wii. Famílias inteiras passam a jogar juntas (algo visto somente com o lançamento do Atari, primeiro videogame de larga escala mundial) e o movimento praticado com o controle sem fio é usado até como fisioterapia.
O sucesso foi tão grande que, apenas um ano depois, a Nintendo voltou à liderança do mercado de videogames, algo que não era alcançado há 17 anos. Os concorrentes não perderam tempo e desenvolveram sistemas semelhantes (o Playstation 3 já possui o seu, mas ainda em fase de testes) e o X-Box 360, da Microsoft, ganhou o dispositivo Kinect este ano. A novidade elimina de vez o uso de controles e apenas o corpo (um sistema de câmeras capta os movimentos) controla os jogos.
Cinema e Televisão 3D
Há tempos o cinema testa o formato (alguém ai se lembra de um filme do Freddy Krueger em que era necessário usar um óculos de papel celofane?), mas foi a partir de Avatar, em 2009, que o modelo ganhou definitivamente as telas.
Em menos de dois anos, a tecnologia apresenta uma evolução incrível. Grande parte dos filmes americanos já são desenvolvidos com a técnica e o formato já chegou às televisões e até aos celulares (sim, no Japão já há celulares que reproduzem vídeos 3D. E sem o uso de óculos!)
Youtube
Quer saber se algum vídeo é popular? Saiba quantas visualizações ele teve no Youtube. O site, lançado em 2005, se tornou tão famoso que já há premiações até para os vídeos publicados.
Clipes musicais são lançados no site, políticos o utilizam para se comunicar com o público jovem e anônimos se transformam em celebridades. A facilidade com que qualquer pessoa posta um vídeo (ele aceita praticamente todos os tipos de formatos) fez o Youtube se transformar em um dos sites mais populares do mundo.
fonte:http://eptv.globo.com/noticias/NOT,0,0,329360,Confira+as+10+tecnologias+mais+interessantes+lancadas+na+ultima+decada.aspx
A construção da primeira máquina de tomografia ocorreu em 1972 no "THORN EMI Central Research Laboratories", em Inglaterra, por Godfrey Newbold Hounsfield. Uma grande parte da pesquisa foi suportada graças à contribuição da banda The Beatles, sendo considerada um dos seus maiores legados, a par com a sua música.
A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada/computorizada (TAC), é um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao facto de utilizar radiação X. Esta tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível sobretudo em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização de TCs em grávidas e em crianças, devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, o exame torna-se com o passar dos anos o principal metodo de diagnostico por imagem, para avaliação de estruturas anatomicas com densidade significativa. O custo do exame nao é tao caro como outrora, se comparado ao raios x convencional. Oferecendo ao profissional medico um diagnostico rapido e cada vez mais confiavel.
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida.
Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%.
Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.
fonte:www.xtimeline.com
A invenção do termômetro é geralmente atribuída a Galileu Galilei, que em 1592 usou um tubo invertido, cheio de ar e água, no qual a elevação de temperatura exterior produzia dilatação do ar e a conseqüente alteração do nível da água.
Termômetro é todo instrumento capaz de medir a temperatura dos sistemas físicos. Os tipos mais comuns de termômetros são os que se baseiam na dilatação do mercúrio. Outros determinam o intervalo de temperatura mediante o aumento da pressão de um gás ou pela curvatura de uma lâmina bimetálica. Alguns empregam efeitos elétricos, traduzidos pelo aparecimento de correntes elétricas quando o ponto de solda de dois metais diferentes é aquecido.
A variação da resistência elétrica de alguns condutores resulta da mudança de temperatura. Outros, ainda, baseiam-se em efeitos ópticos, como a comparação de brilho de um filamento, observado através de um filtro, com o brilho da imagem do objeto cuja temperatura se deseja obter.
História
Assim como o termômetro de Galileu, muitos outros construídos ainda no século XVII eram de pouca confiabilidade, pois diversas causas, particularmente a pressão atmosférica, intervinham na medição. O primeiro a superar essas dificuldades foi, no início do século XVIII, Daniel Gabriel Fahrenheit, que fabricou um termômetro por dilatação de mercúrio e com isso estabeleceu os princípios da termometria. A técnica que adotou para construir seu termômetro é a mesma empregada até hoje e representou o primeiro passo para oestudo científico do calor.
O termômetro de Fahrenheit adotava como referências a temperatura de ebulição da água, a que atribuiu o valor arbitrário de 212o, e a de uma mistura de água, gelo, sal e amônia, à qual atribuiu o valor de zero graus. A criação dessa escala arbitrária causou uma série de dúvidas. Na mesma época, René-Antoine Ferchault de Réaumur inventou uma escala em que atribuiu o valor zero à temperatura de fusão do gelo e o estipulou em 80o a da ebulição da água. A primeira escala centígrada foi criada pelo pesquisador sueco Anders Celsius em 1742. Celsius usou 0o para a temperatura de ebulição da água e fixou em 100o a temperatura de fusão do gelo. Os dois extremos foram mais tarde invertidos e, dessa maneira, a escala centígrada foi amplamente usada.
Com o aperfeiçoamento dos instrumentos de medida e a formulação das teorias termodinâmicas, descobriu-se um meio de calcular a menor temperatura possível, correspondente a um estado em que as moléculas de gás permanecem imóveis. O valor dessa temperatura, denominada por Lord Kelvin "zero absoluto", foi fixado em -273o C. Kelvin propôs uma nova escala que adota as divisões da escala Celsius, mas deslocando o zero para designar o zero absoluto. Assim, a fusão do gelo passou a ter o valor de 273 K (Kelvin), enquanto fixava-se a ebulição da água em 373 K.
Tipos de termômetro
Os termômetros a líquido, baseados da propriedade de dilatação dos corpos, são os mais empregados pela facilidade de seu manejo. O de mercúrio é o mais comum de todos, que consiste basicamente num bulbo cheio de mercúrio ligado a um tubo capilar, ambos contidos num recipiente de vidro de forma tubular e graduado. Ao dilatar-se, o mercúrio sobe pelo capilar. Para aferir rudimentarmente esse tipo de termômetro, mergulha-se o bulbo numa mistura de água e gelo e marca-se o zero onde a coluna estacionar. Mergulha-se depois o instrumento na água em ebulição e faz-se nova marca. Em seguida, divide-se o espaço em cem partes iguais, que passam a representar um intervalo de temperatura igual a um grau Celsius (um grau centesimal ou C).
Máximas e mínimas
Nos postos de observação e controle, empregam-se termômetros especiais, que indicam as temperaturas mais elevada e mais baixa registradas num determinado espaço de tempo. Isso se consegue mediante o emprego de um tubo capilar em forma de U, com um bulbo em cada extremidade. O tubo contém mercúrio na parte central e álcool nos bulbos, que ficam parcialmente cheios. Em seu interior existem dois índices de ferro, que podem deslizar quando impelidos pelo mercúrio, mas que não caem por ação do próprio peso.
Quando a temperatura se eleva, o mercúrio sobe num dos tubos, empurrando o respectivo índice, que não retorna quando o mercúrio se contrai. Quando a temperatura baixa, o mercúrio e o álcool se contraem, enquanto o outro índice recua até uma posição da qual não volta mais. Para recolocar os índices em contato com o mercúrio, basta empregar um pequeno ímã, que ao atrair o ferro, leva-o à posição desejada.
Pirômetros
Para medir temperaturas muito elevadas, empregam-se os pirômetros. O pirômetro óptico consta de uma luneta dotada de filtro (geralmente vermelho), no interior da qual há uma lâmpada de filamento de tungstênio. Dirigindo-se a luneta para o objeto que se encontra a temperatura elevada e, portanto, emitindo luz, sua imagem, com a lâmpada apagada, aparece brilhante e salientando o filamento negro.
Acendendo-se a lâmpada, cujo brilho pode ser controlado por um potenciômetro calibrado segundo uma escala termométrica, pode-se fazer com que a silhueta do filamento desapareça, ou seja, com que ele emita uma luz com distribuição espectral igual à da luz emitida pelo objeto.
Termômetros metálicos
Os mais conhecidos termômetros metálicos baseiam-se nos fenômenos de dilatação e termoeletricidade. Os do primeiro tipo podem ser construídos de modo semelhante aos termômetros a líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar-se, move um ponteiro registrador. Os mais usados e precisos termômetros desse tipo exploram a diferença de dilatabilidade entre materiais como prata e platina, ferro e cobre etc. Para isso, constroem-se lâminas bimetálicas de forma espiralada que se curvam conforme aumente ou diminua a temperatura. Nesse movimento, a lâmina arrasta, em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra graficamente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último caso, tem-se um termógrafo.
Autoria: Gilmar Lima
www.coladaweb.com
Ponte pênsil ou ponte suspensa é um tipo de ponte sustentada por cabos ou tirantes de suspensão. As primeiras pontes suspensa modernas, com plataformas niveladas, são datadas dos século XIX, porém existem relatos desse modelo de ponte desde o século III. As pontes de suspensão simples, que são utilizadas por pedestres ou por rebanhos animais, são construídas de acordo com as antigas pontes de corda Incas. Sua sucessora são as pontes estaiadas.
A forma que conhecemos hoje de ponte pênsil foi formada no início do século XIX. Um dos primeiros exemplos desse tipo de tempo são as pontes de Menai e Cowny (inaugurada em 1826) no norte do País de Gales e na zona oeste de Londres. Desde então pontes como essas começaram a ser construídas em todas as partes do mundo. Esse tipo de construção de ponte foi a única encontrada para transpor grandes distâncias e não interferir no tráfego de barcos. Atualmente a maior ponte suspensa do mundo é a Ponte Akashi-Kaikyo, no Japão.
fonte:http://pt.wikipedia.org
Em 1902, o jovem engenheiro norte-americano Willys Carrier inventou um processo mecânico para condicionar o ar, tornando realidade o controle do clima. Sua invenção viria a ajudar a indústria. Uma empresa de Nova York estava tendo problemas com trabalhos de impressão durante os quentes meses de verão. 0 papel absorvia a umidade do ar e se dilatava. As cores impressas em dias úmidos nãÆo se alinhavam, gerando imagens borradas e obscuras.
Carrier acreditava que poderia retirar a umidade da fábrica através do resfriamento do ar. Para isto, desenhou uma màquina que fazia circular o ar por dutos resfriados artificialmente. Este processo, que controlava a temperatura e umidade, foi o primeiro exemplo de condicionamento de ar por um processo mecânico. Porém, foi a indústria têxtil o primeiro grande mercado para o condicionador de ar, que logo passou a ser usado em diversos prédios e instalações de indústrias de papel, produtos farmacêuticos, tabaco e estabelecimentos comerciais.
A primeira aplicação residencial foi em uma mansão de Minneapolis, em 1914. Carrier desenhou um equipamento especial para residências, maior e mais simples do que os condicionadores de hoje em dia. No mesmo ano, Carrier instalou o primeiro condicionador de ar hospitalar, no Allegheny General Hospital de Pittsburgh. 0 sistema introduzia umidade extra em um berçario de partos prematuros, ajudando a reduzir a mortalidade causada pela desidratação.
Nos anos 20, o ar condicionado tomou-se mais acessível ao público em muitos prédios públicos. 0 aparelho teve seu "debut" em público em 1922, no Grauman's Metropolitan Theatre em Los Angeles. Na verdade, o condicionador ajudou a indústria cinematográfica, pois, nos meses de verão, a freqüência dos cinemas caía muito e várias salas fechavam nesse período.
Carrier equipou a Câmara dos Deputados dos EUA em 1928, o Senado Americano em 1929 e os escritórios executivos da Casa Branca em 1930, tornando mais agradável o trabalho no verão quente e úmido de Washington. Os vagões da ferrovia B&O foram os primeiros veículos de passageiros a possuírem condicionadores de ar, em 1930.
Também nos anos 30, Willis Carrier desenvolveu um sistema que viabilizou o ar condicionado em arranha-céus. A distribuição do ar em alta velocidade através de dutos "Weathermaster", criada em 1939, economizava mais espaço do que os sistemas utilizados na época. Nos anos 50, os modelos residenciais de ar condicionado começaram a ser produzidos em massa. Nesta é‚poca, em 1950, Willis Carrier morreu.
Em 1952, a Carrier desenvolveu a primeira produção em série de unidades centrais de condicionadores de ar para residências. O estoque foi vendido em duas semanas. Dez anos depois, estas centrais não eram mais novidade, e ainda hoje trazem soluções em todas as partes do mundo.
Fonte: http://www.springer.com.br
O primeiro Radar foi construído em 1904, por C. Hülsmeyer na Alemanha, naquela época não houve utilidade prática para o dispositivo, de baixa precisão, construção difícil, e sistema de detecção de eco ineficiente.
Em 1934, Pierre David, revisando teoria eletromagnética, encontrou o estudo realizado pelo alemão, iniciou então, experiências para o desenvolvimento de um sistema de detecção por ondas de rádio em alta frequência, eficiente para a localização de aviões. Simultaneamente, Henri Gutton e Maurice Ponte, conseguiram criar um dispositivo de detecção que funcionou com grande precisão.
Em 1935, foi instalado o primeiro sistema de Radiotelemetria no navio Normandie com o objetivo de localizar e prevenir a aproximação de obstáculos.
No início da Segunda Guerra Mundial, Watson Watt, melhorou e desenvolveu novas tecnologias, utilizando o sistema de telemetria fixa e rotatória.
Em função da melhoria e da exatidão do processamento de sinal e eco por radiofrequência, foi aprovado um projeto de instalação piloto para detecção de aeronaves inimigas, na costa da Inglaterra. Em função do sucesso alcançado desta estação, foram instaladas muitas outras em todo o País.
Os radares foram muito importantes na previsão de ataques inimigos, pois os ingleses sabiam com precisão a distância, velocidade e direção do ataque, tendo tempo de dar o alarme para a população se proteger, diminuindo imensamente as baixas civis, apesar do bombardeio constante efetuado pelos alemães.
As Potências do Eixo, também estavam a desenvolver sistema similar, porém seu uso era diferente, os radares alemães, eram para aumentar a precisão de tiro, facilitando o direcionamento dos projéteis ao alvo.
O Sistema Braille é um código universal de leitura tátil e de escrita, usado por pessoas cegas, inventado na França por Louis Braille, um jovem cego. Reconhece-se o ano de 1825 como o marco dessa importante conquista para a educação e a integração dos deficientes visuais na sociedade.
Antes desse histórico invento, registraram-se inúmeras tentativas, em diferentes países, no sentido de encontrar-se um meio que proporcionasse às pessoas cegas condições de ler e escrever. Dentre essas tentativas, destaca-se o processo de representação dos caracteres comuns com linhas em alto-relevo, adaptado pelo francês Valentin Hauy, fundador da primeira escola para cegos no mundo, em 1784, na cidade de Paris, denominada Instituto Real dos Jovens Cegos.
Foi nessa escola, onde os estudantes cegos tinham acesso apenas à leitura, pelo processo de Valentin Hauy, que estudou Louis Braille. Até então, não havia recurso que permitisse à pessoa cega comunicar-se pela escrita individual.
Louis Braille, ainda jovem estudante, tomou conhecimento de uma invenção denominada sonografia, ou código militar, desenvolvida por Charles Barbier, oficial do exército francês. O invento tinha como objetivo possibilitar a comunicação noturna entre oficiais nas campanhas de guerra.
Baseava-se em doze sinais, compreendendo linhas e pontos salientes, representando sílabas na língua francesa. O invento de Barbier não logrou êxito no que se propunha, inicialmente. O bem-intencionado oficial levou seu invento para ser experimentado entre as pessoas cegas do Instituto Real dos Jovens Cegos.
A significação tátil dos pontos em relevo do invento de Barbier foi a base para a criação do Sistema Braille, aplicável tanto na leitura como na escrita por pessoas cegas e cuja estrutura diverge fundamentalmente do processo que inspirou seu inventor. O Sistema Braille, utilizando seis pontos em relevo dispostos em duas colunas, possibilita a formação de 63 símbolos diferentes, usados em textos literários nos diversos idiomas, como também nas simbologias matemática e científica em geral, na música e, recentemente, na Informática.
A partir da invenção do Sistema Braille, em 1825, seu autor desenvolveu estudos que resultaram, em 1837, na proposta que definiu a estrutura básica do sistema, ainda hoje utilizada mundialmente. Comprovadamente, o Sistema Braille teve plena aceitação por parte das pessoas cegas, tendo-se registrado, no entanto, algumas tentativas para a adoção de outras formas de leitura e escrita e ainda outras, sem resultado prático, para aperfeiçoamento da invenção de Louis Braille.
Apesar de algumas resistências mais ou menos prolongadas em outros países da Europa e nos Estados Unidos, o Sistema Braille, por sua eficiência e vasta aplicabilidade, impôs-se definitivamente como o melhor meio de leitura e de escrita para as pessoas cegas.
O Sistema Braille consta do arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos, configurando um retângulo de seis milímetros de altura por aproximadamente três milímetros de largura. Os seis pontos formam o que se convencionou chamar "cela Braille". Para facilitar sua identificação, os pontos são numerados da seguinte forma:
do alto para baixo, coluna da esquerda: pontos 123;
do alto para baixo, coluna da direita: pontos 456.
Conforme forem combinados os pontos entre si, formar-se-ão as letras; por exemplo, o ponto 1, sozinho, representa o "a".
É fácil saber qual dos pontos está determinado, pois são colocados sempre na mesma disposição.
As diferentes disposições desses seis pontos permitem a formação de 63 combinações, ou símbolos Braille. As dez primeiras letras do alfabeto são formadas pelas diversas combinações possíveis dos quatro pontos superiores (1245); as dez letras seguintes são as combinações das dez primeiras letras, acrescidas do ponto 3, e formam a segunda linha de sinais. A terceira linha é formada pelo acréscimo dos pontos 3 e 6 às combinações da primeira linha.
Os símbolos da primeira linha são as dez primeiras letras do alfabeto romano (a-j). Esses mesmos sinais, na mesma ordem, assumem características de valores numéricos 1-0, quando precedidas do sinal do número, formado pelos pontos 3456.
No alfabeto romano, vinte e seis sinais são utilizados para o alfabeto, dez para os sinais de pontuação de uso internacional, correspondendo aos 10 sinais da primeira linha, localizados na parte inferior da cela Braille: pontos 2356. Os vinte e seis sinais restantes são destinados às necessidades específicas de cada língua (letras acentuadas, por exemplo) e para abreviaturas.
Doze anos após a invenção desse sistema, Louis Braille acrescentou a letra "w" ao décimo sinal da quarta linha para atender às necessidades da língua inglesa.
Os chamados "Símbolos Universais do Sistema Braille" representam não só as letras do alfabeto, mas também os sinais de pontuação, números, notações musicais e científicas, enfim, tudo o que se utiliza na grafia comum, sendo, ainda, de extraordinária universalidade; ele pode exprimir as diferentes línguas e escritas da Europa, Ásia e África.
Em 1878, um congresso internacional realizado em Paris, com a participação de onze países europeus e dos Estados Unidos, estabeleceu que o Sistema Braille deveria ser adotado de forma padronizada, para uso na literatura, exatamente de acordo com a proposta de estrutura do sistema, apresentada por Louis Braille em 1837, já referida anteriormente.
O Sistema Braille aplicado à Matemática também foi proposto por seu inventor, em 1837. Nesta época foram apresentados os símbolos fundamentais para algarismos, bem como as convenções para a Aritmética e para a Geometria.
De lá para cá, novos símbolos foram criados, determinados pela evolução técnica e científica, e outros foram modificados, provocando estudos e tentativas de se estabelecer um código unificado, de caráter mundial, o que foi inviabilizado pela acentuada divergência entre os códigos.
fonte:www.senai.br
Não se sabe ao certo quando as lentes foram inventadas. Já em 721 a.C, há relato de um cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação. Contudo, as lentes passaram a ser realmente conhecidas e utilizadas por volta do ano 1280, na Itália, com a invenção dos óculos. Com sua rápida popularização, logo começaram as primeiras experiências de combinação de lentes para aplicação em instrumentos de ampliação de imagens, resultando na criação do primeiro microscópio composto (duas ou mais lentes).
O crédito pela invenção do microscópio é dado ao holandês Zacharias Jansen, por volta do ano 1595. Como era muito jovem na época, é provável que o primeiro microscópio, com duas lentes, tenha sido desenvolvido pelo seu pai, Hans Jansen. Contudo, era Zacharias quem montava os microscópios, distribuídos para realeza européia. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que possibilitava a observação de pequenos objetos.
O século XVII foi um período de grande interesse pelos microscópios. A própria palavra microscópio foi oficializada na época pelos membros da Academia dei Lincei, uma importante sociedade científica. Contudo, ainda havia dúvidas sobre a importância do instrumento para a ciência. A magnificação dos objetos obtida, em torno de nove vezes, não permitia observar coisas realmente novas. Ainda não se suspeitava que uma estrutura presente em todos os tecidos vivos logo estaria ao alcance dos nossos olhos, com a ajuda dos microscópios: a célula.
No final do século XVII, os microscópios sofreram uma mudança em seu desenho básico. Devido provavelmente à instabilidade do sistema lateral de sustentação, um tripé de apoio passou a ser utilizado. O primeiro esquema de microscópio com tripé foi divulgado na Alemanha em 1631. Contudo, somente em 1683, o microscopista inglês John Yarwell construiu o primeiro modelo de que se tem notícia.
Fonte: www.invivo.fiocruz.br
O cronómetro é semelhante a um relógio de bolso, possuindo um grande mostrador para indicar os segundos e fracções de segundo. Por vezes, para uso científico mede até aos milésimos de segundo. Possui um movimento de relojoaria, com um escape de âncora especial, que permite assegurar que o impulso inicial e a travagem se façam com extrema precisão.
Actualmente a grande maioria dos cronómetros são electrónicos.
As navegações oceânicas a partir do século XV apresentavam um problema quanto à determinação da longitude. Um dos métodos mais simples e directo implicava a medição do tempo, mas nessa altura os relógios de bordo eram as ampulhetas cujos erros grosseiros não permitiam o seu uso para a realização de cálculos.
Para a construção do primeiro cronómetro foram precisos vários avanços técnicos na relojoaria. Em 1671 William Clement concebe o escape de âncora.
Em 1714 o Parlamento Britânico prometeu uma recompensa a quem descobrisse um método prático para o cálculo da longitude no mar. Faltava pois um aparelho com grande precisão e fiabilidade.
Foi John Harrison (1693-1776) que, em 1735, construiu o primeiro cronómetro marítimo que pesava 35kg. Foi ensaiado pela marinha inglesa a bordo do Centurion numa viagem a Lisboa.
Este inventor aperfeiçoou o cronómetro tanto em precisão como em tamanho. Foram vários os modelos que ele concebeu e o último ficou concluído em 1760. Pesava somente 1,5 kg e foi testado numa viagem à Jamaica.
Apesar do grande sucesso que foi a invenção do cronómetro os comandantes tinham receio na fiabilidade do novo instrumento. Este só começou a ser usado regularmente em meados do século XIX com o aparecimento da emissão de um sinal horário que permitia o acerto destes.
fonte:www.infopedia.pt
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